Assisti hoje à vitória do Wolfsburg sobre o Stuttgart, por 2 a 1, na Bundesliga. Surpreendeu-me o posicionamento do meia brasileiro Diego – ainda não tinha visto nenhuma partida dos Lobos na nova temporada: o ex-jogador da Juventus está atuando como ‘terceiro atacante’.
O Wolfsburg joga no 4-3-3. O meio-campo reproduz o desenho de um triângulo com base alta: um volante (Josué) guarnecendo a linha defensiva e cobrindo o apoio dos meias, que hoje foram Riether (direita) e Dejagah (esquerda).
Diego adianta o posicionamento de tal maneira que praticamente alinha-se aos atacantes Dzeko e Grafite. Dediquei exclusiva atenção ao camisa 28 para compreender a função desempenhada, e conforme os conceitos que embasam minhas análises, configurou-se claramente a tática individual de atacante centralizado, embora sem ser centroavante.
Dzeko e Grafite jogam dos lados para o centro, respectivamente partindo da esquerda e da direita. Diego ingressa entre ambos, com grande distância dele para o setor anterior – não o vejo, portanto, como o vértice adiantado de um losango no 4-4-2.
Por vezes, Diego promove uma rotação de posicionamentos, passando pelos lados e empurrando Dzeko ou Grafite para a área, caracterizando um centroavante de referência. Este movimento é fundamental na percepção de Diego como um terceiro atacante neste 4-3-3 surpreendente do Wolfsburg.
Diego segue um assistente, é a referência do passe que parte dos meias, e poucas vezes conclui a gol. Mas seu posicionamento inicial ‘espetado’ na mesma faixa de atuação dos demais atacantes, e sua participação na sincronia de movimentos com Dzeko e Grafite fazem dele um terceiro atacante no Wolfsburg. Hoje, ao menos, foi o que aconteceu.
ele já jogou assim ainda na juventus num jogo contra a inter na temporada passada, com o del piero num lado e o iaquinta no outro, mas com menos trocas de posições
Isto é um ótimo post e oportuno também porque ilustra a dilema que está enfrentando aos ‘novos velhos’ camisa 10 no futebol atual. Jogadores como Alex Cabeção (ex-Cruzeiro) e o Diego vêem-se pressionados a alterar o seu estilo (ou até posição) para poder evadir a intensificada marcação e diminuídos espaços hoje em dia. O resultado é que Alex conserva a sua forma de jogar mas num campeonato turco que não encontra-se a altura do italiano, espanhol, além etc. Eis jogadores como Modric e Deco que aprenderam a marcar e converterem-se em apoiadores no nível elite.
O caso de Diego presenta outra solução: a de posicionar o meia como falso-centro-avante, permitindo o arrastar aos zagueiros com ele e fazer que eles se confundam na marcação ou bem se hesitam a sair com ele. Assim foi o exemplo do Messi na Final da Champions League em 2009.
Eis jogadores co
Podcast ingles com Diego – revela q centroavante Dzeko esta decidido q vai ir a Juventus no 2011.